Município aprova abertura do concurso internacional para a implementação de uma comunidade de energia renovável na Zona Industrial de Oliveira do Hospital

Empresas vão ter energia mais barata com investimento “revolucionário” em renováveis

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O executivo liderado por José Francisco Rolo aprovou, na última reunião pública de Câmara, a abertura do concurso internacional para a criação de uma comunidade de energia renovável na Zona Industrial de Oliveira do Hospital, num investimento de cerca de 7 milhões de euros, financiado na totalidade pelo Plano de Recuperação e Resiliência.

Trata-se de um projeto de “grande alcance”, segundo referiu o presidente do Município, que traduz “a segunda fase de qualificação da Zona Industrial”.

A comunidade de energia renovável vai permitir a produção de energia através de um parque fotovoltaico, gerando poupanças energéticas para as empresas na ordem dos 37%, e a criação de carregadores elétricos e produção de hidrogénio verde.

Tudo isto numa “área de seis hectares junto à Zona Industrial” que  contemplará ainda um sistema de videovigilância para prevenção de incêndios” Está ainda prevista “uma componente de tecnologias de comunicação com reforço de cobertura 5G em toda a área”.

“É um projeto sem precedentes em Oliveira do Hospital, quer pela tipologia de investimento, quer pela especificidade e pelo impacto que vai ter na Zona Industrial, em particular nas empresas”, sublinhou José Francisco Rolo, dando nota de que este “foi um processo longo, que envolveu muito trabalho para identificar volumes de consumo e  diagnosticar as necessidades das empresas”.

O presidente do Município acredita que este é um projeto “revolucionário” que vai “transformar a zona industrial da cidade, como uma das mais modernas do país”.

Também o vice presidente da Câmara, Nuno Oliveira, interviu neste ponto, lembrando que esta é “uma oportunidade única” para Oliveira do Hospital que é um dos dez concelhos do país que viu aprovada a candidatura para a criação de uma comunidade de energia renovável. “Será um incentivo para atrair novas empresas e dar outra qualidade às que já existem”, destacou.

A abertura de concurso internacional contou com a abstenção dos vereadores da oposição PDS/ CDS-PP, que justificaram o sentido de voto com “a falta de informação” sobre o projeto, nomeadamente sobre a sua “governabilidade” futura.

A obra tem um prazo máximo de execução de 340 dias.

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